Descrição
Majestade Selvagem
Há momentos em que o silêncio fala mais alto do que qualquer palavra.
No coração do Pantanal, envolto pela umidade da mata e pela luz suave do entardecer, uma figura emerge — silenciosa, soberana, hipnotizante.
A onça-pintada surge como um enigma vivo, entre sombras e reflexos, observando, medindo cada respiração da floresta.
O olhar fixo, profundo e indecifrável, carrega a mesma aura enigmática de um retrato renascentista — como se o tempo se curvasse diante de sua presença. Há algo de sagrado nesse instante, uma tensão entre o selvagem e o divino, entre o instinto e a contemplação.
A fotografia não apenas revela — ela desafia.
Desafia o observador a sustentar o olhar, a encarar de volta aquilo que a natureza raramente permite ver de tão perto: a alma indomada do Pantanal.
No contraste da pelagem dourada contra o verde escuro da mata, nasce uma composição que transcende o registro documental. É arte, é poder, é silêncio em estado puro.
“Majestade Selvagem” não é apenas uma imagem — é um convite ao mistério, à reverência e à força invisível que habita cada olhar da natureza.
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Premiações:
🏅 Gold Award – London Photography Awards 2025
🏅 Honorable Mention – Monochrome Awards 2024







